Leituras Lusófonas

Dia Internacional da Língua Materna 21/02/2012

No âmbito da comemoração da do dia internacional da Língua Materna foram selecionadas as seguintes obras:

Estranhões & Bizarrocos
José Eduardo Agualusa

Um inventor de coias impossíveis: formigas mecânicas, passáros a vapor, sapatos voadores, aparelhos de produzir espirros, estranhões e bizarrocos e outros seres sem exemplo. Camelos sábios, uma menina de peluche, a rainha das borboletas. Um país onde tudo acontece ao contrário, os rios correm do mar para a nascente, e os gatos são do tamanho dos bois. O nascimento do primeiro pirilampo do mundo... São histórias para adormecer anjos.

Destino de Bai
Organizada por Francisco Fontes

Esta obra reúne composições inéditas de 32 poetas cabo-verdianos residentes no país e na diáspora. Participaram JOSÉ LUÍS H. ALMADA / CARLOS ARAÚJO / EILEEN BARBOSA / KAKÁ BARBOSA / PAULINO DIAS / G. T. DIDIAL / FILINTO ELÍSIO / ANITA FARIA / TCHALÊ FIGUEIRA / JORGE CARLOS FONSECA / MARGARIDA FONTES / CORSINO FORTES / ADRIANO GOMINHO / LAY LOBO / JOSÉ VICENTE LOPES / CHISSANA MAGALHÃES / VASCO MARTINS / MITO / JORGE MIRANDA / ANTÓNIO DE NÉVADA / OSWALDO OSÓRIO / VALDEMAR PEREIRA / MARIA HELENA SATO / LUIZ SILVA / MÁRIO LÚCIO SOUSA / DANNY SPÍNOLA / PAULA VASCONCELOS / ARMÉNIO VIEIRA / ARTUR VIEIRA / ELISA SCHNEBLE / VERA DUARTE / JOSÉ MARIA NEVES.

As Micaias de Manuna
Augusto Carlos
História cativante de um menino Moçambicano que, ao longo da vida foi encontrando respostas para questões que o desassossegavam…
«…Por vezes, para descontrair, fazia sozinho longos passeios pelo vale. Deleitava-se apreciando as micaias espinhosas com suas flores delicadas de tom amarelado, exalando suave perfume de fazer inveja às rosas. Adorava a estética das suas copas achatadas encimando o tronco masculino e rugoso. Dele derivavam elegantes ramos em direcção à rendilhada folhagem verde-clara. Era impressionante observar como a Natureza tinha conseguido o equilíbrio perfeito entre tronco rude provido de espinhos – no entanto, elegante: ramos também repletos de espinhos protectores a condizerem com o tronco; folhagem frágil e flor de delicadeza indescritível, com peso de pluma. Típica árvore da tela africana, saída da paleta do Criador.»

50 Poetas Africanos
Manuel Ferreira















O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Jorge Amado
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado no programa de Português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade I.

Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depoi de ter sido recuperado pelo filho e levado a Carybé para ilustrar. Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.

Coleção Stera
Zaida Sanches



Coleção Stera, composta pelos livros infantis: A Greve dos Animais, A Sopa da Beleza, O Reino das Rochas e A Princesa do Mês de Agosto







Ondjaki - Momentos de Aqui
Contos
Esta dependência da fabulação mergulha sempre na infância. Esse desejo de escrever não na página mas na própria voz - isso é vício que se retorceu em pequeno. E se reforçou num mundo cheio de oralidade. Felizmente, Ondjaki não se lavou dessa doença. Porque o que ele faz não é o simples deitar de uma história na página do livro. Mais do que isso: ele cria uma história para a nossa própria vida. Essa nossa vida que é a única e miraculosa fonte de acontecência. Se existe viagem é esta: percorrer as diferente fabulações de nós mesmos, contar essa maravilhações aos outros. E confessar, sem vergonha pública: olhe, eu estou sendo este. Mas já fui uns que morreram. Quem sabe serei quem, depois deste mim?

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 7º ano para leitura orientada na sala de aula.


O Caroço da Manga
Augusto Carlos
Dele ficara a felicidade do primeiro encontro, a sensação de atracção
que a Ana experimentara e a recordação, para sempre inesquecível, de um dos mais belos quadros naturais que contemplara nos últimos anos. O jogo do amor começara. Aquele ambiente acolhedor criara uma grande cumplicidade. A passos largos, a paixão crescia."O Caroço da Manga é um romance sobre o despertar do que de melhor existe em todos nós.Após uma vida marcada pelos problemas que nos vão adormecendo, Ana conhece alguém que a fará ver o mundo com outros olhos. Uma relação de descoberta de si e da vida, que ultrapassa a dimensão humana e nos coloca em simbiose com o Universo.A leitura desta obra pretende colocar o Outro no centro de todas as nossas relações, tendo como ligação o Amor. Acima de tudo, O Caroço da Manga é um livro sobre iluminação e aprendizagem de como nos podemos tornar pessoas melhores para nós, para os outros e para o mundo.Esta estória de amor é um convite ao leitor para ler mais além…


Vamos Conhecer Cabo Verde
João Lopes Filhos
O Ano Europeu Contra o Racismo, celebrado em 1997, legou-nos este interessante livro, especialmente indicado para os mais jovens de outras nacionalidades que queiram conhecer Cabo Verde. Segundo José Leitão, então Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, o livro "previne preconceitos que nascem do desconhecimento e cria condições para estabelecer laços não apenas de cooperação ou de solidariedade mas de afecto e de verdadeira cumplicidade..." Por seu lado, Miguel Ponces de Carvalho, Secretário Executivo do Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural, refere "o alto nível de escolaridade do povo, a sua dignidade, a fraternidade do seu convívio e a sua cultura", lembrando "as duras condições de habitação e trabalho e a degradação dos bairros em que muitos vivem", o que justificou o apoio à edição deste livro, "fruto do entusiasmo, do engenho e da generosidade do antropólogo e professor universitário João Lopes Filho".
Enriquecido por ilustrações de David Levy Lima, o livro é escrito em linguagem apelativa, dirigida especialmente a alunos do ensino básico.

Capitães de Areia
Jorge Amado
Neste livro Jorge Amado retrata a vida nas ruas de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, naquela época afetada por uma epidemia de bexiga (varíola); o aparato policial destinava-se à perseguição pura e simples dos menores infratores, encontrando mesmo prazer na tortura, sem qualquer senso de justiça. Diante do ambiente hostil em que vivem, o grupo de meninos abandonados reage de forma também agressiva, mas de forma a encontrar nas ruas uma certa liberdade; tem por refúgio um velho trapiche (espécie de armazém) abandonado, numa das praias da capital baiana - de onde vem o nome do grupo.
Esse trapiche é a única referência de "lar" que possuem; é onde se abrigam, se escondem, e vivem como família. Sua descrição ocupa lugar de destaque no início da obra. Ali constroem suas próprias regras, são os senhores e é objeto de investigação pelas autoridades, que desconhecem onde os mesmos se ocultam.
Localizada na Cidade Baixa, parte da capital baiana onde está a zona portuária, é contudo na residencial e mais rica Cidade Alta que os menores realizam suas ações infratoras.

Vovô Tsongonhana
Augusto Carlos
As turmas do 5.º ano vão este ano ler, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, um dos livros de Augusto Carlos, autor que nos visitará no próximo mês de Dezembro. Trata-se de Vovô Tsongonhana, que conta a história de Dudinho, um menino das ruas de Maputo, que vai aprender as coisas boas da vida com «Vovô» Tsongonhana (pequenino), desde o respeito por tudo o que existe até ao amor e aos problemas dos homens, passando pelo conhecimento da Natureza.

Angola - Encontro com escritores
Michel Laban



Moçambique - Encontro com Escritores
Michel Laban



Na Bóka Noti
volume 1
T. V. da Silva



Odju d' Agur
Manuel Veiga



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