Livro do Mês de Março

As Aventuras de Robinson Crusoe
Daniel Defoe
2º Ciclo

Rebelando-se contra a vida pacata e metódica da classe média de York, na Inglaterra, o jovem Robinson Crusoé foge de casa e se torna marinheiro. Numa de suas viagens, vem para o Brasil, onde se estabelece como senhor de engenho. Sempre em busca de aventuras, parte para a Guiné, na África, a serviço de comerciantes de Salvador, mas uma tempestade leva seu navio para o mar do Caribe e outra o faz naufragar. Único sobrevivente do desastre, Crusoé consegue chegar a uma ilha deserta, ao largo da costa venezuelana, e ali passa 27 anos, dois meses e dezenove dias. As ferramentas, cordas, tábuas e outros utensílios que retira do navio o ajudam a enfrentar o desamparo e a solidão. Enquanto supera as numerosas dificuldades de seu desterro, Crusoé reflete sobre os valores da existência humana e se reaproxima de Deus. Nos últimos anos de permanência na ilha deserta, salva a vida de um selvagem que estava para ser sacrificado por um grupo de canibais vindo do continente. Chama-o de Sexta-Feira - dia da semana em que o encontrou -, ensina-o a falar inglês, procura transmitir a ele seus valores éticos e religiosos e, quando volta para a Inglaterra, leva-o consigo. Depois de recuperar sua fortuna, casa-se e constitui família; ao enviuvar, já sexagenário, visita "sua" ilha, onde havia deixado três amotinados do navio que o resgatara e alguns espanhóis que naufragaram nas proximidades do local. Ele conclui o relato prevenindo o leitor de que poderá registrar novas peripécias. A presente edição de 'Robinson Crusoé' contém uma versão abreviada do texto original de Defoe, adaptando-o para o público infanto-juvenil. Além de informações sobre a época em que transcorre a história e sobre o autor, enriquecem a narrativa reproduções de quadros e gravuras, fotografias e ilustrações criadas especialmente para este livro.


Os Lusíadas Em Prosa
Amélia Pinto Pais
3º Ciclo

Como interessar os jovens na leitura de Os Lusíadas? Qual o melhor modo para os introduzir na frequentação e na fruição desse poema "fundador" que ainda hoje é o poema por excelência da nossa língua, se não mesmo, na nossa língua, o Poema por antonomásia? (...)
A solução adoptada por Amélia Pinto Pais nesta adaptação em prosa do soberano poema de Camões parece-me, pois, inteiramente válida e plenamente merece que não se lhe regateiem aplausos, tanto pela dinâmica familiaridade que em relação à Obra incessantemente revela como pelo extremo escrúpulo colocado na fidelidade da transposição. (...)
Óptimo serviço é o que deste modo a Autora presta a futuros possíveis fruidores do magno texto a que este livro serve de introdução.

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